terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

PARIS A PÉ





Lembro-me muito bem do meu primeiro dia livre em Paris. Hotel novo pago do meu bolso, medo de andar de metrô, minha tentativa frustrada de usar meu ainda parco conhecimento do francês... ufa! Foi cansativo, mas valeu muito a pena.
Depois da minha aventura no cinco estrelas Lutetia e dos meus dias de glória vivendo a parte mais chique da região comecei a explorar a cidade do meu jeito. Fiquei muito bem localizada no Hotel Íbis Lafayette perto da Gare Du Nord, uma das principais estações de metrô da cidade onde a diária era de E$ 85 sem café da manhã. Podia ter pagado um pouco menos se me aventurasse nos albergues. Mas como eu estava sozinha e carregando uma mala enorme decidi me presentear com um pouco mais de conforto. Além disso, o Hotel ficava muito bem localizado e a estação de metrô era como se fosse a Barra Funda dos franceses. Para se ter uma idéia, fui para o aeroporto de trem rapidinho partindo da Gare Du Nord.
Devidamente instalada, comecei minhas andanças pelas ruas parisienses. E que andanças! Ouvi muito das pessoas que já conheciam a cidade que o melhor jeito de explorar Paris era a pé. Comprovei isso na pele! Andei muito, mesmo porque como o dinheiro era curto tentava fazer somente uma viagem de ida e volta de metrô por dia. Chegava no hotel a noite com dores por todo o corpo mas tão extasiada com a beleza do lugar que nem me importava. No outro dia lá estava eu firme e forte novamente.
Adorei todos os ângulos do Rio Sena e tirei diversas fotos. A pont Neuf e a pont dês Arts são um cartão postal a parte. Já no Louvre, admirei muito mais a parte externa do que interna. Deixei para explorar o museu em uma outra oportunidade porque sim, eu voltarei a Paris um dia se Deus quiser. A arquitetura do museu mais famoso do mundo é fantástica. Aquela mescla de antigo com moderno dá um charme todo especial ao local. Ah, e se você é fã dos livros de Dan Brown, autor do Best seller O Código da Vinci, vai relembrar cada pedacinho do local, em especial, aquela pirâmide invertida.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ONDE VOCÊ ESTAVA UM ANO ATRÁS?




Eu estava vivendo um sonho antigo: visitando Paris. Sim, fui para lá a convite da empresa para acompanhar um evento de PR. Acho que foi o trabalho mais prazeroso que vivenciei em toda minha vida. Arrisco dizer que depois de Paris comecei a enxergar muitas coisas de forma diferente, principalmente com relação a minha então mal compreendida solidão.

Como naquele tempo não cogitei fazer um blog para contar minhas peripécias francesas, decidi fazer isso agora em comemoração ao aniversário desta viagem fantástica. E vou começar contando qual foi a primeira coisa que avistei assim que o táxi foi me pegar no aeroporto. É claro que foi a Torre Eiffel. Mas ela merece um capítulo a parte. Agora, vou me atentar ao bairro e ao hotel em que fiquei junto com os jornalistas convidados para o evento.

O bairro era Saint Germain des Prés e o hotel o Lutetia. Acho que nunca fiquei em um local tão chique. Devo dizer que começar minha estadia em Paris pelo lado badalado da cidade foi muito bom. É neste bairro onde estão localizadas as grifes francesas, os charmosos cafés (se bem que estes cafés estão por toda parte...), a Catedral de Notre-dame, galerias de arte, livrarias e sebos. Tudo isso em meio aos prédios históricos que dão o tão comentado charme a Paris.

Desde o século XVII este bairro é considerado o mais intelectual da Cidade Luz. Pelos cafés de Saint German des Près já passaram pessoas ilustres como Jean Paul Sartre, Simone de Beauvoir, François Truffaut, entre outros. Minha primeira taça de vinho em solo francês aconteceu exatamente no Café de Flore, sentada quem sabe ao lado de algum político ou jornalista importante da atualidade.

Amei Saint German dês Près. Parada obrigatória para quem gosta de ler, divagar, pensar, filosofar e…comprar.