MANTEIGA DERRETIDA

É assim que eu me sinto quando começo a chorar ao ver a história de alguém, mesmo que este alguém seja de mentirinha. Choro nos quadros Lata Velha e Lar Doce Lar do Caldeirão do Huck, choro no quadro De Volta pra minha Terra do Gugu (argh!), choro com novelas, filmes, teatro... choro no fim de reality shows com a emoção do ganhador (acho que aí eu choro é de raiva mesmo, por saber que o cara ficou milionário e famoso de um dia para o outro!) enfim, não tenho pudores. Choro mesmo.
Não conseguia entender o motivo, até que ontem o Fantástico exibiu um reportagem que explicava cientificamente porque eu e milhares de pessoas não conseguem deixar de derramar lágrimas por pessoas que nem sequer conhecemos. Sim, tem uma explicação científica para isso. Segundo os neuro cientistas, a ficção nos emociona porque faz a gente se colocar no lugar dos personagens das histórias e sentir empatia por eles. è como se aqueles caras fossem nossos amigos, parte da nossa família. Uma região do cortex do nosso cérebro é ativada fazendo com que a gente sinta amor, ódio, raiva como se nós estivéssemos lá, do lado da pessoa. Louco isso né?
Me lembrei de um filme que assisti no sábado chamado Uma Prova de Amor. Gente, não me recordo de ter chorado tanto em um filme como chorei nesse. Saí do cinema até com dor de cabeça. Por isso, se você não gosta de dramas nem pense em assistí-lo. Mas se você é dos meus e não se importa em descarregar as emoções em ambiente alheio, vai com fé! Pelo menos, você estará no escurinho e poderá se recompor antes de sair da sala.